sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Direitos Humanos no Banquete dos Mendigos.



Após quarenta anos, Jards Macalé abre seu baú de raridades e é lançado na integra o show Direitos Humanos no Banquete dos mendigos, realizado em dezembro de 1973 e lançado oficialmente como álbum duplo somente em 1979 após ser liberado pela censura brasileira. Agora lançado na integra, onde Raul que participou no primeiro álbum cantando Cachorro-urubu, neste lançamento onde consta sua apresentação na integra, Raul faz uma apresentação incrível iniciando com "Al Capone", intercalando com "Preludio" em seu estilo único de ser, em seguida conta a história de "Cachorro-urubu", temos então dois sucessos pouco executados ao vivo "Ouro de tolo" e "Mosca na sopa." Não deixe de conferir esta performance incrível de Raul que se encontrava no ápice sua carreira em dezembro de 1973.
 

Download Direitos Humanos no Banquete dos Mendigos.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

O Banquete dos Mendigos.

10 de dezembro de 1973, em plena ditadura militar, enquanto o general Médici exterminava a guerrilha do Araguaia, os movimentos de esquerda eram mutilados pela censura, um seleto grupo de artistas da música brasileira organizados por Jards Macalé se reúne no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, para um show em comemoração aos 25 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Como resultado deste espetáculo, é lançado o álbum O Banquete dos Mendigos pela RCA. O álbum duplo produzido por Jardes Macalé e Xico Chaves é lançado em 1974, censurado e liberado apenas em 1979, contando com a participação de Paulinho da Viola, Jorge Mautner, Pedro dos Santos, Edu Lobo, Chico Buarque, MPB-4, Edison Machado, Luiz Melodia, Milton Nascimento, Jards Macalé, Dominguinhos, Gal Costa, Gonzaguinha, Soma, Jonnhy Alf e Raul Seixas. Entre as faixas são recitados artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. O álbum está disponível para download na aba Participações.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Long Live, Raulzito!!!

                     
28 de junho de 1945, nascia em Salvador, na Bahia, Raul Santos Seixas, filho de Raul Varela Seixas e Maria Eugenia Santos Seixas, um menino que anos mais tarde revolucionaria o rock and roll, o primeiro a fazer realmente o rock brasileiro e não somente rock no Brasil, como estávamos acostumados.
   
Um revolucionário, a mosca na sopa da ditadura, a metamorfose ambulante do rock, o eterno cowboy fora da lei. E nós não podíamos deixar de expressar nossa sincera homenagem ao nosso ídolo, que se estivesse vivo, completaria 70 anos de rebeldia e inquietação. 

      Talvez o Brasil esteja precisando de novos ídolos, inquietos com o período caótico em que estamos passamos, ou seguir o conselho de Raul e alugar o Brasil, ao invés de alimentarmos falsas esperanças com os pastores João, que estão a nossa volta, devemos repensar o hoje e agir enquanto é tempo, o povo tem a força, só não sabe como usa-la, temos que deixar de ser manipulados pelo sistema ter nossas próprias opiniões.




 Long Live Raul!!!

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Let Me Sing My Rock and Roll, 3O Anos de história.

      
    O ano era 1985, e um projeto inédito até então é lançado, o primeiro disco produzido por um fã-clube. Sylvio Passos presidente do Raul Rock Club, fã-clube oficial de Raul Seixas, idealiza o disco "Let Me Sing My Rock and Roll". Raul passava por um momento difícil de sua carreira, sem gravadora, surge então a ideia de lançar um disco com faixas não lançadas em álbuns oficiais, participações em discos e lados B de copactos. Foram lançadas apenas mil cópias numeradas do disco, claro a numero um pertence a Sylvio, e hoje este é considerado o segundo disco mais raro do país, na capa traz uma foto de Raul defendendo "Let me sing, let me sing" no Festival Internacional da Canção, de 1972.
      O disco inicia com uma introdução Raul nos estúdios Free, em dezembro de 1979 seguindo de Let me sing, let me sing, musica que lançou Raul no mercado fonográfico, campeã do II FIC (Festival Internacional da Canção) e 1972 e não lançado em nenhum álbum oficial até este disco.
    Seguindo, temos "Teddy, boy, rock e brilhantina" gravado no lado B do single de Novo Aeon.
 Na terceira faixa temos "Eterno Carnaval", que fez parte do álbum "O Carnaval chegou", de 1974.
    "Caroço de manga" foi uma das primeiras composições de Raul, lançada na trilha sonora da novela " O Rebu", composta por Raul e Paulo Coelho.
    "Loteria da Babilônia" deveria ter sido lançada uma faixa rara gravada no festival "Phono 73", mas acabou saindo a versão de Lp "Gita".
    "Não pare na pista" e "Como vovó já dizia", estavam presentes na trilha sonora da novela "O Rebu".
    "Um som para Laio" apareceu no single de "Gita".
    "Rua Augusta/O Bom" e "Canto para minha morte"' entraram no Lp a pedido do Próprio Raul.
    "Love is magick" foi lançado no single de "Há 10 mil anos atras"
    "Blue moon of Kentcky/Asa Branca" foi lançado no Lp "20 anos de Rock".
    Encerrando o álbum temos a segunda parte do depoimento de Raul nos estúdios Free em dezembro de 1979.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Hollywood Rock 1975, 40 anos de história.

75 Há 40 anos atrás, no dia 11 de janeiro de 1975, estreava a primeira edição do Hollywood Rock, foi uma edição mais modesta e não oficial. O festival durou quatro sábados, realizado no campo do Botafogo e contou com a participação dos principais artistas da época, Raul Seixas, Erasmo Carlos, Celly Campelo, O Peso, Vímana, Rita Lee & Tutti-frutti (a primeira apresentação de Rita Lee sem os Mutantes) e os Mutantes (Sem Rita Lee). O festival foi organizado pelo produtor musical e jornalista Nelson Motta, teve público estimado em 10 mil por noite e rendeu um disco com os melhores momentos dos shows, além de um documentário raríssimo chamado “Ritmo Alucinante” de Marcelo França (1976).
  

domingo, 8 de março de 2015

Primo de Raul Seixas mostra vida alternativa.

Nada mais natural que o brasileiro há mais tempo no Havaí também seja um surfista. Primo do cantor e compositor brasileiro Raul Seixas, Horácio Seixas mudou-se para o arquipélago, que pertence aos Estados Unidos, em 1979. Ele aproveitou a falta de mão de obra especializada e passou a fabricar pranchas na região.

Horácio primo de Raul Seixas no Havaí (Foto: Reprodução)O "shaper" já vivia no Havaí quando o seu primo, um dos pioneiros do rock brasileiro, morreu, em 1989. Hoje, Horácio, que sempre gostou de surfar, prefere olhar as ondas de Medina e outros destaques da "geração de ouro" do surfe brasileiro. Afinal, ele já não é mais tão jovem. Bem-humorado, o representante da família Seixas brinca: "Eu nasci há 10 mil anos atrás...".
                                                                                                        
                                                                                                           Fonte: http://globoesporte.globo.com