domingo, 23 de agosto de 2020

Dia da saudade.


Há 31 anos atras o Brasil perdia uma estrela que partiu rumo ao desconhecido, um homem que como ele mesmo dizia nasceu no ano da bomba e partiu no ano da queda do muro. Raul Seixas partiu em 21 de agosto mesmo mês da morte de dois de seus ídolos, Luiz Gonzaga que partiu no mesmo ano pouco antes de Raul, em 2 de agosto de 1989 e Elvis Presley que nos abandonou em 16 de agosto de 1977.
Raul partiu mas ficou eternizado nos corações e mentes de um legião de fãs e admiradores de sua obra. Raul Seixas, o Maluco Beleza, a Mosca na Sopa, a Metamorfose Ambulante e muito mais permanecerá eterno em nossos corações. Long live Raul Seixas.

"Os homens passam, mas as músicas ficam."



sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Let me sing, Deixa eu cantar, vol. 5

Brincadeira (Com Apresentação) - Raulzito e os Panteras (1967)
Não consigo te esquecer - Sergio e Cobel (1970)
Let me sing, let me sing - Os Fiks (1972)
Eu sou eu, Nicuri é o diabo - Lena Rios (1972)
Pegue minhas mãos (Take my hand for a while) - Diana (1973)
Se ainda existe amor - Balthazar (1975)
Bruxa amarela - Rita Lee e Tutti-frutti (1976)
Nem a vida mudou - Jerry Adriani (1978)
Capim Guiné - Wilson Aragão (1986)
Sou o que sou - Amorim Menezes (1989)
Liberdade - Celso Blues Boy (1996)
O Crivo - Waldir Serrão (1976)
O príncipe valente - Luíza Maria (1976)
                                                                O Rebu - Orquestra Som Livre (1974)
                                                                Murungando - Betinho (1974)
                                                                Se o rádio não toca - Fabio (1974)
                                                                Por quê? - Sonia Santos (1974)

                                                                

domingo, 2 de agosto de 2020

Let me sing, Deixa eu cantar, vol. 4

Um novo amor há de vir - The Sunshines (1968)
Não consigo te esquecer - Sergio e Cobel (1970)
Ainda é hora de chorar - Renato e seus Blue Caps (1971)
Nem a vida mudou - Jerry Adriani (1978)
Tenho muito o que fazer - Alipio Martins (1971)
O mundo dá muitas voltas - Wanderlei Cardoso (1971)
Pegue as minhas mãos - Diana (1972)
São coisas da vida - José Ricardo (1972)
O príncipe valente - Luiza Maria (1975)
Se ainda existe amor - Balthazar (1975)
Não sou eu não - Marcus Pitter (1978)
Canção do melâncio - Reinaldo Cominato (1983)
Chiquita Banana - Patrícia Godoy (1983)
                                                                Pai nosso da Terra - Ira (1993)
                                                                Pergunte ao tio José - Barão Vermelho (1994)
                                                                Liberdade - Celso Blues Boy (1996)
                                                                Escravos da terra - Jay Vaquer (1999)

                                                                



segunda-feira, 27 de julho de 2020

Let me sing, Deixa eu cantar Vol. 3

Vim dizer que ainda te amo - Raphael (1972)
Muito obrigado, meu bem - Paulo Gandhi (1972)
Deus é quem sabe - Leno e Lilian (1972)
Um drink ou dois - Leno e Lilian (1972)
Objeto voador - Leno e Lilian (1970)
Tarde demais - Jerry Adriani (1972)
Qualquer hora - Waldir Serrão (1972)
Hoje sonhei com você - Diana (1972)
Estou completamente apaixonada - Diana (1972)
Você tem que me aceitar - Diana (1972)
Baby, baby - Renato e seus Blue Caps
Jamais estive tão segura de mim - Núbia Lafayete
Lágrimas nos olhos - José Roberto (1973)
                                                                Hoje eu resolvi partir - José Roberto (1973)
                                                                Não diga nada - Monny (1973)
                                                                Sentado no arco-iris - Impacto cinco (1975)

                                                                

sábado, 4 de julho de 2020

Let me sing, Deixa eu cantar Vol. 2


Johnny McCartney - Leno (1971)
Lady, Lady - Leno (1971)
Trifocal - Tony e Frankie (1971)
Vê se dá um jeito nisso - Trio Ternura (1971)
Convite pra Ângela - Leno (1971)
Estou voltando pra casa - Pedro Paulo (1971)
Amei você um pouco demais - José Roberto (1970)
Se você não precisasse, não pedia  José Roberto (1972)
Darling - Renato e seus Blue Caps (1972)
Ainda queima a esperança - Diana (1971)
Amigo (Contigo me confesso) - Túlio Monteiro (1971)
Doce, doce amor - Jerry Adriani (1972)
Sheila - Renato e seus Blue Caps (1971)
Foi você - Marcio Greyck (1972)
                                                                  Deus queira - José Roberto (1972)
                                                                  Agora, eu faço o que me convém - José Roberto (1970)
                                                                  Minha amiga Stella - Pedro Paulo (1972)

                                                                  

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Let me sing, deixa eu cantar Volume 1

A coleção Let me sing, deixa eu cantar é composta por um total de quatro cd's, lançados em 2002, e que traz músicas de Raul Seixas interpretada por outros cantores. A grande maioria são composições da fase em que Raul trabalhou como produtor da CBS.

Se você me prometer - Os Jovens
Tudo que é bom dura pouco - Jerry Adriani (1969)
Se ela não serve pra você, também não serve pra mim - Ed Wilson (1969)
Obrigado pela atenção - Renato e seus Blue Caps (1969)
Sha-la-la (Quanto eu lhe adoro) - Leno (1970)
Se pensamento falasse - Jerry Adriani (1970)
O seu táxi está esperando - Jerry Adriani (1970)
Volta e vamos recordar - Lafayete (1970)
Se eu estou feliz, por que estou chorando - Renato e seus Blue Caps (1970)
Se você soubesse - Daniel (1970)
Deixe ele falar sozinho - Luiz Carlos Magno ( 1970)
Desta vez voltei pra ficar - Luiz Carlos Magno (1970)
Aqui é quente, bicho - Edy (1972)
                                                                Tudo acabado - Odair José (1970)
                                                                Playboy - Renato e seus Blue Caps (1970)
                                                                Último da pista - Lafayete (1970)
                                                                Nasci pra te amar - Lafayete (1970)

                                                                

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Ao Vivo no Gigantinho, em Porto Alegre

Ao Vivo no Gigantinho em Porto Alegre
(10 de Junho de 1989)

Foi no dia 10 de junho de 1989 que Raul Seixas pisou pela última vez em terras gaúchas. 
O último show realizado em parceria com Marcelo Nova e acompanhado pela banda Envergadura Moral, na turnê daquele que seria seu último trabalho, lançado no dia 19 de agosto, dois dias antes de Raul partir em direção ao outro mundo, A panela do Diabo. 
O show foi realizado no Gigantinho em Porto Alegre e teve transmissão da rádio Itapema fm. 
Raul Seixas já passava por uma crítica situação de saúde, mas, o que valia era vê-lo cantar suas músicas, mesmo que já não estivesse em sua melhor fase.
O show, a exemplo de outros dessa fase, começou com o Marcelo Nova e a Envergadura Moral cantando muito e fazendo a galera levantar. 
No fim do seu show, Marcelo anunciou a entrada dele...Raul Seixas.
Raul já debilitado canta com Marcelo Nova um total de sete músicas, foram poucas mas ficaram eternamente gravadas na memória de quem esteve nessa, que foi uma das últimas apresentações de nosso eterno Raul.
 O download abaixo é a transmissão da radio Itapema fm, que acompanhou essa última viagem de Raul a Porto Alegre.


Apresentação e introdução
Maluco Beleza
Cowboy fora da lei
Carpinteiro do universo
Rock das "aranha"
Metamorfose ambulante
Itapema FM - parte 1
Pastor João e a igreja invisível
Itapema FM - parte 2
Sociedade alternativa


quinta-feira, 26 de março de 2020

O Inicio, o fim e o meio

O INICIO

Raul Santos Seixas nasceu às 8 horas da manhã em 28 de Junho de 1945 numa família de classe média baiana que vivia na Avenida Sete de Setembro, Salvador. 
Seu pai, Raul Varella Seixas, era engenheiro da estrada de ferro e sua mãe, Maria Eugênia Santos Seixas, se dedicava às atividades domésticas. 
No mês seguinte ele foi registrado no Cartório de Registro Civil de Salvador com o nome do pai e do avô paterno. 
Em 16 de setembro do mesmo ano, batizaram-no na Igreja Matriz da Boa Viagem. 
Em 4 de dezembro de 1948, Raul Seixas ganhou um irmão, o único, Plínio Santos Seixas, com quem teria um bom relacionamento durante sua infância.
Os estudos de Raul Seixas começaram em 1952, onde freqüentou o curso primário estudando com a professora Sônia Bahia. 
Concluído o curso em 1956, fundou o Club dos Cigarros com alguns amigos. 
O trágico percurso escolar de Raul Seixas se iniciaria em 1957, quando ele ingressou no ginásio Colégio São Bento, onde foi reprovado na 2ª série por três anos. 
Um dos motivos da reprovação, segundo alguns biógrafos, é que ele, em vez de ir assistir as aulas, ouvia rock and roll — em seus primórdios — na loja Cantinho da Música.
No mesmo ano, em 13 de Julho, Raul Seixas fundou o Elvis Rock Club com o amigo Waldir Serrão. 
Segundo a jornalista Ana Maria Bahiana, é através de Serrão que Raul Seixas começou a sair de casa e a manter uma vida social mais ampla. 
Segundo Raul, o encontro com Waldir foi fantástico: "me preparei todo, botei a gola pra cima, botei o topete, engomei o cabelo, e fiquei esperando ele, mascando chiclete". 
O Elvis Rock Club era como uma gangue, que procurava brigas na rua, fazia arruaça, roubava bugigangas e quebrava vidraças. 
Embora Raul não gostasse muito disso, "ia na onda, pois o rock (pelo menos a meu ver) tinha toda uma maneira de ser".
Então, a família resolveu matricular Raul num colégio de padres, o Colégio Interno Marista, onde ele alcançou a 3ª série em 1960, mas acabou repetindo o estágio em 1961.
Ao que tudo indica nessa época Raul Seixas começou a se interessar pela leitura. 
O pai de Raul Seixas amava os livros e possuía uma vasta biblioteca em casa.
Tão logo decifrou o mistério das letras, o garoto pôs-se a ler os volumes que encontrava na biblioteca do pai Raul. 
Sendo assim, as histórias que lia na biblioteca fermentavam sua imaginação e, com os cadernos do colégio, fazia desenhos, criava personagens, enredos, para depois vender ao irmão quatro anos mais novo, que acabava ficando interessado e comprava os esboços. 
Segundo Raul, um dos personagens principais dessas histórias era um cientista maluco chamado "Mêlo" (algo como "amalucado"), que viajava para diversos lugares imaginários como o Nada, o Tudo, Vírgula Xis Ao Cubo, Oceanos de Cores. 
Segundo Raul, Melô era sua "outra parte, a que buscava as respostas, o eu fantástico, viajando fora da lógica em uma maquinazinha em que só cabia um só passageiro... Melô-eu." 
Plínio ficava horas ouvindo o irmão contar suas histórias, dentro do quarto dos dois, e Raul frequentemente encenava os personagens como um ator. 
Ambos os irmãos tinham algo em comum: adoravam literatura, mas odiavam a escola.
Mais tarde, já maduro, Raul Seixas diria: "Eu era um fracasso na escola. 
A escola não me dizia nada do que eu queria saber. 
Tudo o que aprendia era nos livros, em casa ou na rua. Repeti cinco vezes a segunda série do ginásio. 
Nunca aprendi nada na escola. Minto. Aprendi a odiá-la." 
De um modo ou de outro, Raul Seixas precisava freqüentar a escola vez ou outra. 
Em uma determinada ocasião, o pai perguntou a Raul como ele ia na escola e pediu seu boletim. 
Raul mostrou um boletim falsificado, com todas as matérias resultando em um 10. 
O pai questionava se ele havia estudado, mas Maria Eugênia interrompia, dizendo algo como "Estudou nada, ficou aí ouvindo rock o tempo inteiro, essa porcaria desse béngue-béngue, de élvis préji, de líri ríchi e gritando essas maluquices." 
Os pais de Raul, como toda a geração da época, estranhavam o rock e ele não era muito bem-vindo entre as famílias.

RAULZITO E OS PANTERAS.
Embora Raul mantivesse um gosto muito sincero pela música, seu sonho maior era ser escritor como Jorge Amado. 
Na sua cidade, escutavam Luís Gonzaga todos os dias, nas praças, nas casas, em todos os estabelecimentos. 
Enquanto isso Raul junta-se a cena do Rock que se formava em Salvador. 
"Em 54/55, ninguém sabia o que era rock. Eu tocava e me atirava no chão imitando Little Richard.". 
Com o passar do tempo a banda que chegou a ter diversos nomes, como Relampagos do Rock, formadas então pelos irmãos Délcio e Thildo Gama, passa por várias formações e em 1963, passa a se chamar The Panters, banda que agora já se tornara sensação de Salvador. A fama se espalha, e a banda é rebatizada pelo nome Os Panteras.
Em 1967 Raul Seixas começa um relacionamento com Edith Wisner, filha de um pastor protestante americano. 
O pai de Edith não aceita o namoro da filha. Em seis meses completa o segundo grau, faz cursinho pré-vestibular e passa em Direito, Psicologia e Filosofia. 
Com isso casa-se com Edith. Logo em seguida, abandona os estudos, volta a reunir os Panteras e aceita o convite de Jerry Adriani para ir para o Rio de Janeiro.
Em 1968, Raulzito e Os Panteras gravam seu primeiro e único Disco, Raulzito e Os Panteras. 
Assinando contrato com a gravadora Odeon, após encontrarem Chico Anysio e o rei Roberto Carlos, que os reconheceu nos corredores de uma grande gravadora. 
O Disco no entanto não teria sucesso de critica nem de público. Eládio Gilbraz, um dos panteras, diria: "De um lado havia a inexperiência de quatro rapazes, recém-chegados da Bahia, falando em qualidade musical, agnosticismo, mudança de conceitos e sonhos. 
Do outro lado, uma multinacional que só falava em "comercial". Talvez não tenha sido o disco que o grupo imaginara, mas nosso sonho era gravar um disco. 
A partir daí, Raulzito e Os Panteras passariam sérias dificuldades no Rio de Janeiro. Raul morava em Ipanema, e ia a pé até o centro da cidade para tentar divulgar suas músicas, não obtendo sucesso. 
Algumas vezes os Panteras recebiam ajuda de Jerry Adriani, tocando como banda de apoio, o que, segundo o próprio Raul, lhe deu muita experiência e lhe ajudou a descobrir como se comunicar, pois suas "músicas eram muito herméticas". 
Raulzito passaria então fome no Rio de Janeiro (como mais tarde escreveria em Ouro de Tolo).

RAUL, O PRODUTOR.
Raul Seixas estava totalmente abalado pelo fracasso com Os Panteras, e a sua volta a Salvador. 
Escrevia ele: "Passava o dia inteiro trancado no quarto lendo filosofia, só com uma luz bem fraquinha, o que acabou me estragando a vista [...] Eu comprei uma motocicleta e fazia loucuras pela rua." 
No entanto a sorte começaria a mudar, um dia, conhece na Bahia um diretor da CBS Discos. 
Mais tarde ele convidaria Raul para ser produtor da gravadora. 
Sem pensar duas vezes, ele faz as malas, junto a Edith, e volta para o Rio. Raul volta ao Rio para usar seus enciclopédicos conhecimentos de música como produtor fonográfico. 
Nos cadernos de composições de Raul começaria a ser alimentada uma revolução. 
Esta seria a segunda chance de Raul, apostando no talento do amigo, Jerry Adriani convence o então presidente da CBS, Evandro Ribeiro, a dar a Raulzito um emprego de produtor. Raulzito trabalhou anonimamente por um bom tempo.
Raul após ter entrado na CBS, fez grandes aliados e amigos. Ainda em 1968, a dupla Os Jovens e a banda The Sunshines apostaram em suas letras.
No entanto, Raul faria um grande amigo e parceiro: Leno, da dupla Leno e Lilian.
"Raulzito sempre esteve 20 anos adiante de seu tempo e Leno o compreendia; na verdade, sempre houve uma grande admiração mútua". Diria Arlindo Coutinho, das relações públicas da CBS. 
Em seu compacto duplo Papel Picado, lançado em 1969, Leno registrou Um Minuto Mais, versão de Raulzito para I Will (nada a ver com a canção de Paul McCartney). 
Também não se pode esquecer-se de Mauro Motta, outro grande parceiro de Raul nesta fase. Jerry Adriani decide convocar Raulzito para ser o produtor de seus discos. 
No álbum de 1969, aproveitou para gravar uma de suas músicas, Tudo Que É Bom Dura Pouco.
Naquela mesma época, outros ídolos da Jovem Guarda também apadrinharam Raulzito gravando suas letras como Ed Wilson, Renato e seus Blue Caps, Jerry Adriani, Odair José. 
1970 marcou o início de uma fase muito ativa na carreira de Raulzito, como produtor da CBS. 
Primeiramente, suas composições passaram a ser gravadas pelos artistas do cast da gravadora. 
Passou o ano produzindo discos para Tony & Frankye, Osvaldo Nunes, Jerry Adriani, Edy Star e Diana, além de escrever uma quantidade enorme de músicas para os colegas da gravadora. Algumas de muito sucesso, como Doce doce amor (Jerry Adriani), Ainda Queima a Esperança (Diana) e Se ainda existe amor (Balthazar). Raulzito nessa época passa a ter um bom emprego de respeitado produtor, que conseguira lançar suas composições como Hits na voz de outros cantores e produzir grandes artistas. 
Mas Raulzito não se conformava apenas com isso, com o apoio de Sergio Sampaio, Raul passa cada vez mais a realimentar os sonhos de quando ainda morava em Salvador, que era ser um cantor.
Ao lado de Leno, Raulzito participa do disco Vida e Obra de Johnny McCartney, disco solo de Leno, da dupla Leno e Lilian, em que ambos buscam novos caminhos e experimentações. Juntos assinam letras e composições em parcerias. 
Foi o primeiro Lp gravado em oito canais no Brasil. 
As letras do Disco foram censuradas, e o Disco não foi lançado na época, sendo redescoberto e lançado em CD em 1992.
Outro projeto de Raul foi a Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10 onde Raul Seixas se une  aos Kavernistas Sergio Sampaio, Mirian Batucada e Edy Star, dando inicio a produção uma ópera-rock inspirada nos discos Freak Out, de Frank Zappa e o clássico Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band dos Beatles misturado a elementos brasileiros, como samba, chorinho, baião. 
A Sociedade Grã Ordem Kavernista era um disco Anarquico, que foi barrado por estar fora do estilo da gravadora, que tinha uma linha mais popular. 
Segundo o próprio Raul, o disco foi gravado aproveitando uma viagem do dono da gravadora, que quando viu o trabalho ficou furioso e mandou que os discos fossem recolhidos das prateleiras.

LET ME SING, DEIXA EU CANTAR.
No início dos anos 1970, Raul decide participar do II Festival Internacional da Canção de 1972, sendo convencido pelo amigo e parceiro Sérgio Sampaio.
Raul inscreve-se no Festival com duas de suas músicas, Let me sing, Let me sing, defendida pelo próprio Raul e Eu sou eu e Nicuri é o diabo, defendida por Lena Rios & Os Lobos, ambas chegam a final, obtendo sucesso de critica e de público. 
A partir dai ele passa a assinar como Raul Seixas, deixando de lado o nome Raulzito. 
Ele se apresenta no Festival encarnado o próprio Elvis Presley, trajando calça jeans, jaqueta de couro e topete no cabelo, sua performance é o destaque do festival, deixando Let me sing como campeã do II FIC. 
Na música Raul une Elvis Presley a Luiz Gonzada, seus dois principais ídolos, Raul sempre enfatizou a semelhança no estilo malicioso de ambos cantarem. 
A gravadora Philips lança em 1973 um disco chamado Os 24 maiores sucessos da era do rock, com uma suposta banda Rock Generation.

CUIDADO, AÍ VEM RAUL.
Na época, Raul também se interessa por um artigo sobre extraterrestres publicado na revista A Pomba e teve o seu primeiro contato com o escritor Paulo Coelho. 
No ano de 1973, Raul lança seu primeiro disco solo pela Philips, "Krig-ha, Bandolo!" já com agumas canções em parceria com Paulo Coelho. 
Um dos grandes  do disco foi a música "Ouro de Tolo" uma música com letra autobiográfica, mas que debocha da Ditadura e do "Milagre Econômico". O titulo do disco Krig-ha, Bandolo! 
Raul tirou dos quadrinhos do Tarzan, esse é o grito de guerra de Tarzan que significa "Cuidado, inimigo!". 
O disco inicia com uma gravação de Raul aos 9 anos, tendo com segunda faixa Mosca na Sopa, que se tornou muito popular na época e que manda uma indireta ao sistema governamental da época, seguida por Metamorfose Ambulante, que Raul escreveu ainda quando criança. 
O disco conta com outras músicas que se tornaram sucesso, como Al Capone. Raul Seixas finalmente alcançou grande repercussão nacional como uma grande promessa de um novo compositor e cantor.
Porém, logo a imprensa e os fãs da época foram aos poucos percebendo que Raul não era apenas um cantor e compositor. 
No ano de 1974, Raul Seixas e Paulo Coelho criam a Sociedade Alternativa, uma sociedade baseada nos preceitos do bruxo inglês Aleister Crowley, onde a principal lei é "Faze o que tu queres, há de ser tudo da Lei". 
Em todos os seus shows, Raul divulgava a Sociedade Alternativa com a música de mesmo nome. 
A Ditadura, então, através do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) prendeu Raul e Paulo, pensando que a Sociedade Alternativa fosse um movimento armado contra o governo. Depois de torturados, Raul e Paulo foram exilados para os Estados Unidos onde Raul Seixas teria supostamente se encontrado com John Lennon. 
No entanto, o seu LP Gita gravado poucos meses antes faz tanto sucesso, que ambos voltaram ao Brasil. O álbum Gita rendeu a Raul um disco de ouro, após vender 600.000 cópias.
Raul Seixas e Paulo Coelho são convidados a comporem a trilha sonora da novela O Rebu, da rede globo, na qual Raul interpreta as musicas Como vovó já dizia, Um som para Laio e Água  viva, varios cantores interpretam as músicas de Raul Seixas, a exemplo de Alcione que interpreta Planos de papel, que seria gravada por Raul em 1978 no album Mata virgem e Sonia Santos que interpreta a música Porque, que em 2009 seria lançada em uma versão um pouco diferente interpretada por Raul e intitulada com o nome de Gospel . 
Ainda neste ano, Raul separa-se de Edith, que vai para os Estados Unidos com a filha do casal, Simone.
Em 1975, casa-se com Gloria Vaquer irmã de seu guitarrista Jay Vaquer, com a qual tem sua segunda fiha Simone. Grava o LP Novo Aeon, onde Raul compôs uma de suas músicas mais conhecidas, "Tente Outra Vez". 
O LP, porém, vendeu menos de 60 mil cópias. O LP Os 24 maiores sucessos da era do rock é relançado com o nome de 20 anos de rock, agora dando os créditos a Raul Seixas.
Em 1976, Raul supera a má-vendagem do disco anterior com o disco Há Dez Mil Anos Atrás, que traz como sucessos as faixas Meu Amigo Pedro (revelada mais tarde que era uma homenagem ao irmão Plinio) e Eu também vou reclamar, onde Raul literalmente reclama de tudo, até de ser comparado com o cantor Silvio Brito, sucesso na época com a música Pare o mundo que eu quero descer), além da bela Cantiga de ninar, homenagem de Raul a filha Scarlet com Gloria Vaquer. 
Naquele final de década as coisas começaram a ficar ruins para Raul. 
A parceria com Paulo Coelho é desfeita e também o contrato com a gravadora Philips, que lança em 1977 um disco com sobras de estúdio de um projeto Raul Seixas, intitulado Raul Rock Seixas.
O cantor assina contrato com a WEA (hoje Warner Music Brasil), e lança três discos, que fizeram sucesso de público e desgosto na crítica.
O primeiro em 1977 intitulado O Dia Em Que A Terra Parou, onde Raul Seixas conta com um novo parceiro nas composições, Claudio Roberto. 
O disco contém pérolas do repertório de Raul Seixas a exemplo de "Sapato 36" e a faixa titulo "O dia em que a Terra parou", mas o grande destaque do disco foi a autobiografa "Maluco Beleza" apelido com o qual Raul Seixas ficou conhecido a partir deste disco. 
A partir do ano de 1978, começa a ter problemas de saúde devido ao consumo de álcool, que lhe causa a perda de 1/3 do pâncreas. 
Separa-se de Glória, que vai embora para os Estados Unidos levando a filha Scarlet.
Neste ano, conhece Tania Menna Barreto, com quem passa a viver. Mata Virgem lançado em 1978, traz uma breve reaproximação com Paulo Coelho, que faz uma participação em "Judas". 
O disco não obteve muito sucesso de vendas e nem de público. 
O terceiro disco e último desta trilogia com WEA chama-se "Por Quem os Sinos Dobram", lançado em 1979 e que traz uma das mais belas letras de Raul Seixas, a faixa titulo "Por quem os sinos dobram" O disco é produzido com a parceria de Oscar Ramussem, do qual pouco se sabe. 
No ano de 1979, separa-se de Tania. 
Começa então a depressão de Raul Seixas junto com uma internação para tratar do alcoolismo. 
Conhece Ângela Affonso Costa, a Kika Seixas, sua quarta companheira.

HEI, ANOS 80.
Em 1980 assina novamente contrato com a CBS desta vez como cantor, lançando o álbum "Abre-te Sésamo", que têm como destaque as faixas "Rock das 'Aranha'" e "Aluga-se". 
Logo ao lançar o disco surge o primeiro atrito entre Raul Seixas e a CBS, que como toda gravadora quer vender altos volumes de seus discos e que para isso usa uma estratégia da qual Raul não gostou, aproveitando-se que a faixa "Rock das aranha" teve sua divulgação censurada, colocou uma etiqueta de CENSURADO na capa do disco. 
Raul Seixas ficou furioso e mandou que fosse relançado o disco sem a etiqueta. 
Foi uma pena, pois o disco que tinha uma bela contracapa com todas as informações do disco, além de um pôster com as letras das músicas, foi relançado num formato econômico pouco atraente. 
Raul Seixas reincide seu contrato com a gravadora, depois que o produtor da CBS solicitou que Raul fizesse um disco em homenagem ao casamento do Príncipe Charles e Lady Diana.
Em 1981 nasce sua terceira filha, Vivian, fruto de seu casamento com Kika. 
Em 1982 faz um show na praia do Gonzaga, em Santos, reunindo mais de 150 mil pessoas e com transmissão ao vivo pela TV. 
No mesmo ano, Raul apresenta-se bêbado em Caieiras, São Paulo, e é quase linchado pela plateia depois de um boato de que Raul Seixas fosse um impostor de si mesmo. 
O incidente em Caieiras virou filme, Tanta estrela por ai foi lançado em 1992, com a direção de Tadeu Knudssen, a participação de Marisa Orth, Otavio Augusto e Rita Lee interpretando Raul Seixas. Raul estava agora sem gravadora e também sem perspectiva de um novo contrato. Mergulhado na depressão, Raul afunda-se cada vez mais nas drogas e na bebida.
Porém, em 1983, após muito esforço e muitas negativas, Raul Seixas consegue assinar contrato com a Gravadora Eldorado ao mesmo tempo em que recebe um convite para compor uma música pro especial infantil Plunct, Plact, Zuuum da Rede Globo. Nasce então o "Carimbador Maluco", onde Raul tem também uma participação no especial interpretando seu personagem o Carimbador Maluco. 
Em 1983 começa a ser prensado o álbum intitulado apenas de "Raul Seixas", mas o sucesso da música "Carimbador maluco", faz com que a música seja incluída no disco, nas primeiras prensagens do disco não houve tempo de incluir a música, então acompanhava o disco um compacto com a música "Carimbador maluco", algumas prensagens saíram com a música prensada no LP, mas sem os créditos na contracapa, apenas uma etiqueta na capa do disco com os dizeres "Incluindo o sucesso Carimbador Maluco". 
O álbum Raul Seixas alcança grande vendagem dando a Raul Seixas seu segundo Disco de Ouro, o primeiro foi Gita em 1974.
Em 1984 a Eldorado lança o disco Ao Vivo - Único e Exclusivo, um projeto que Raul Seixas tinha, onde conta a historia do rock com clássicos dos primordios do ritmo e suas influencias. 
No mesmo ano reincide contrato com a Eldorado e assina com a Som Livre, onde grava o LP "Metrô Linha 743". 
Um disco com uma sonoridade um pouco diferente, segundo Raul Seixas, ele queria produzir um disco com um som um pouco mais madeirado, afastando-se um pouco dos instrumentos eletrônicos (nessa época ainda não existia a febre dos acústicos). 
O disco conta com a participação do saxofonista Léo Gandelmann. 
Mas depois Raul teve as portas fechadas novamente, devido ao seu consumo excessivo de álcool e constantes internações para desintoxicação.
Em 1985, separa-se de Kika Seixas. 
Faz um show em dezembro 1985, no Estádio Lauro Gomes, na cidade de São Caetano do Sul. 
Raul Seixas só voltaria a pisar no palco no ano de 1988, ao lado de Marcelo Nova.
Em 1985 o fã-clube Raul Rock Seixas fundado por Sylvio Passos em 1982, lança um projeto inédito no Brasil, um disco organizado e editado por um Fã-clube. 
Então é lançado o LP "Let me sing my rock and rooll", que contem faixas raras de Raul Seixas, são músicas de lados B de compactos, trilhas sonoras de novelas que não forma lançadas em seus álbuns oficiais, faixas inéditas e outras raridades. 
A introdução e o encerramento são brincadeiras de Raul Seixas nos Estúdios Free, em 1979, durante a gravação de "Por quem os sinos dobram". 
A música "Canto para minha morte" entrou no disco a pedido do próprio Raul Seixas e a faixa "Loteria da Babilônia" entra erroneamente no disco, era pra ser lançada a versão da música ao vivo no Festival Phono 73, ao invés disso saiu a mesma versão do disco Gita. 
Foram lançadas apenas 1.000 copias do disco e ele é hoje um dos discos mais raros do Brasil.
Raul Seixas consegue um contrato com a gravadora Copacabana, em 1986 (de propriedade da EMI), onde grava um disco que foi lançado somente no ano seguinte, devido ao alcoolismo de Raul e suas idas e vindas a clinicas de recuperação. 
É lançado então o disco Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! Um disco onde segundo Raul, ele tenta retomar o bom e velho Rock and rool. 
O disco faz grande sucesso com a música Cowboy fora da lei, que foi tema da novela Brega e Chique, da rede Globo, chegando a ganhar disco de ouro e voltando a ter espaço na mídia, apresentando-se em vários programas de televisão.
Nesta época, conhece Lena Coutinho, que se torna sua companheira.
Ainda em 1987 é convidado por Marcelo Nova, vocalista da banda Camisa de Vênus, para participar do album Duplo Sentido, onde Raul Seixas participa na faixa "Muita estrela, pouca constelação". 
Um ano mais tarde, em 1988, lança seu último álbum solo, A Pedra do Gênesis. O disco traz duas músicas censuradas para o disco anterior "Check-up" e "Não quero mais andar na contramão", que tem boa repercussão. 
A capa do disco traz uma foto de 1973, que seria a capa de um disco chamdo Opus 666, que seria um disco com músicas em inglês.
A convite de Marcelo Nova, faz alguns shows em Salvador, após três anos sem pisar num palco. 
No ano de 1989, faz uma turnê com Marcelo Nova, agora seu parceiro musical, totalizando 50 apresentações pelo Brasil. 
Durante os shows, Raul mostra-se debilitado. Tanto que só participa de metade do show, a primeira metade é feita somente por Marcelo Nova.






O FIM
As 50 apresentações pelo Brasil resultaram naquele que seria o último disco lançado em vida por Raul Seixas. 
O disco foi intitulado de A Panela do Diabo, foi lançado pela Warner Music Brasil no dia 18 de agosto de 1989. 
Na manhã do dia 21 de agosto, Raul Seixas foi encontrado morto sobre a cama , por volta das oito horas da manhã em seu apartamento em São Paulo por sua empregada e última companheira Dalva Borges. Raul Seixas foi vítima de uma parada cardíaca, fato agravado por  seu alcoolismo e pelo fato de ser diabético, e por não ter tomado insulina na noite anterior, causaram-lhe uma pancreatite aguda fulminante. 
O LP A Panela do Diabo vendeu 150.000 cópias, rendendo a Raul um disco de ouro póstumo, entregue à sua família e também a Marcelo Nova, tornando-se assim um dos discos de maior sucesso de sua carreira. 
Raul Seixas foi velado pelo resto do dia no Palácio das Convenções do Anhembi. 
No dia seguinte seu corpo foi levado por via aérea até Salvador e sepultado às 17 horas, no Cemitério Jardim da Saudade, na Bahia.

APÓS A MORTE
Depois de sua morte, Raul Seixas permaneceu entre as paradas de sucesso. 
Foram produzidos vários álbuns póstumos e muitas homenagens, como O Baú do Raul (1992), As Profecias (com uma versão ao vivo de "Rock das Aranhas") de 1991, Raul Vivo (1993 - Eldorado), Se o Rádio não Toca... (1994 - Eldorado), Documento (1998),  e Anarkilópolis (com "Cowboy Fora da Lei Nº2") de 2003. 
Sua penúltima mulher, Kika, produziu o livro do O Baú do Raul, que contém escritos dos diários de Raul Seixas desde os seis anos de idade até a sua morte. 
Em 2004, o canal a cabo Multishow promoveu um show especial de tributo a Raul, intitulado O Baú do Raul: Uma Homenagem a Raul Seixas. 
O show, gravado na Fundição Progresso (Rio de Janeiro) e lançado em CD e DVD, contou com artistas como Toni Garrido, CPM 22, Marcelo D2, Gabriel o Pensador, Arnaldo Brandão, Raimundos, Nasi, Caetano Veloso, Pitty e Marcelo Nova (os três últimos baianos, como Raul). 
Mesmo depois de sua morte, Raul Seixas continua fazendo sucesso entre novas gerações.
Vinte anos depois de sua morte, o produtor musical Mazzola, amigo pessoal de Raul, divulgou a canção inédita "Gospel", censurada na década de 1970. 
A canção foi incluída na trilha sonora da telenovela Viver a Vida, da Rede Globo e lançado no cd 20 anos sem Raul, que na verdade é um relançamento do cd Documento, incluindo a faixa "Gospel".


sábado, 21 de março de 2020

As aventuras de Raul Seixas em Joaçaba

No dia 19 de novembro de 1976, Raul Seixas fez um show histórico no Ginásio Ivo Silveira, na cidade de Joaçaba em Santa Catarina. Raul Seixas estava na pré-estréia do disco "Há 10 mil anos atrás" e como é de costume com Raul Seixas existem varias lendas que norteiam as aventuras de Raulzito em Joaçaba, uma das histórias é que Raul teria passado três dias na cidade, onde teria se hospedado em uma chácara com alguns amigos. Raul estava no auge e agitou toda a cidade com sua vinda, o ginásio estava lotado para ver o ídolo da juventude que ainda estava em sua melhor fase.

 



 

 


Segue abaixo uma reportagem feita pelo reporter Eder Luiz para a TV Record em 2009  com Antonio Carlos "Bolinha" Pereira sobre o histórico show em Joaçaba.




Após o show Raulzito concedeu uma entrevista à Antonio Carlos "Bolinha" Pereira, para o programa Rock do Bolinha na Rádio Sociedade Catarinense.
O show histórico parou a cidade de Joaçaba, que lotou o ginásio para ver Raulzito, que estava na pré-estréia do disco "Há 10 mil anos atrás".

Entrevista para Rádio Sociedade Catarinense

Segue abaixo o audio do show de Raul em Joaçaba que foi extraído da internet e editado, a gravação não tem uma boa qualidade e serve como item de conhecimento para nós fãs deste incrível artista que foi Raul Seixas.

Raul Seixas Ao Vivo Em Joaçaba- SC

Abertura (Al Capone/Como vovó já dizia)
S.O.S.
Monologo
O trem das sete
Metamorfose ambulante
Medo da chuva
Be-bop-a-lula
Long tall sally
As aventuras de Raul Seixas na cidade de Thor
Wee wee hours
Eu nasci há 10 mil anos atras
Ouro de tolo
Sociedade alternativa

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Fontes: https://www.ederluiz.com.vc/30-anos-da-morte-de-raul-seixas-relembre-o-show-do-maluco-beleza-que-parou-joacaba

http://osdiscosdobolinha.blogspot.com/2015/04/em-1976-raul-seixas-esteve-em-joacaba.html

segunda-feira, 16 de março de 2020

Faça, fuce, force.

Faça, fuce, force.
Esta é uma produção do Fã-clube Raul Seixas Eterno e foi retirada do blog: raulseixascontinua.blogspot.com


Faça, Fuce, Force
Sociedade Alternativa
Como Vovó Já Dizia
Vera Verinha
Sou o Que Sou (por Amorim Menezes)
Diálogo & Check Up
Canção do Melâncio (por Reinaldo Cominato)
I Want You, I Need You, I Love You
A Maçã
Não Adianta (por Sérgio Sampaio)
Muita Estrela, Pouca Constelação (com Camisa de Vênus)
Brincadeira
Brazilian Rock
O Trem das Sete
O Crivo (por Edy Star & Caverna Guitar Band)
O Conto do Sábio Chinês
Gospel
As Minas do Rei Salomão
Excerto Estúdio Free Dez 1979
Eu Sou Eu Nicuri É o Diabo (por Lena Rios)
Metamorfose Ambulante
Deus É Quem Sabe (por  Leno e Lílian)
É Fim de Mês
Nuit
Trifocal (com Tony & Frankye)
I'm Ready to Rock 'n' Roll
Capim Guiné (por Wilson Aragão)
Anarkilópolis
Mais que Nada
Oh, Por Quê? (apresentação de Plininho)

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quarta-feira, 11 de março de 2020

O Senhor da guerra

O Senhor da Guerra

Não Quero Mais Andar na Contramão
Gente (Take Alternativo)
A Pedra do Gênesis (Acústico #1)
Rock das 'Aranha' (Ao Vivo) [com Marcelo Nova]
Maluco Beleza (Ao Vivo) [com Marcelo Nova]
Mosca na Sopa (Ao Vivo)
Lena
O Senhor da Guerra
Can't Help Falling In Love [com Lena Coutinho]
A Pedra do Gênesis (Acústico #2)
Sociedade Alternativa (Ao Vivo) [com Marcelo Nova]
Loteria da Babilônia (Ao Vivo)
Baby (Acústico)
Eu Sou Anarquista!
Planos de Papel (Take Alternativo)
Sobre Parar de Fumar
Fazendo o que o Diabo Gosta
Nuit (Acústico)
Ready Teddy / Hard Headed Woman / Baby I Don't Care
Como Vovó Já Dizia (Ao Vivo)
Maluco Beleza (Acústico)
A Pedra do Gênesis
Senhora Dona Persona
Mensagem de Natal, 1979
Todo Mundo Explica [por Carlos Abreu]
Sapato 36 [por Wilson Zara]
Tente Outra Vez [por Barão Vermelho]

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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Duplo Sentido, Camisa de Vênus

Duplo sentido é o quarto trabalho de estudio da banda Camisa de Vênus, gravado no Estudio RAC, em São Paulo e lançado no final de outubro de 1987 pela gravadora WEA. Está é a primeira participação de Raul Seixas em um disco alheio, ele interpreta a música "Muita estrela, pouca constelação", uma critica a retratando a cena do rock no Brasil, e marca o primeiro contato de Raul com Marcelo Nova, com quem gravaria o disco A Panela do Diabo, o último trabalho de Raul em Vida. Duplo Sentido foi o primeiro disco duplo laçado no Brasil, um pedido feito por Marcelo Nova a André Midani, para compensar dois discos que a banda devia a um contrato feito com a gravadora, arcou também o último disco com a formação original da banda, já que o baterista Aldo Machado deixaria a banda devido a suas convicçõesreligiosas.

Lobo Espiatório
O País Do Futuro
Ana Beatriz Jackson
Vôo 985
Após Calipso

Me Dê Uma Chance
Deusa Da Minha Cama
Chamam Isso De Rock And Rooll

Muita Estrela, Pouca Constelação
O Último Tango
Chuva Inflamável

                                                                Enigma
                                                                Farinha Do Desprezo
                                                                A Canção Do Martelo
                                                                Aluga-se
                                                                Canalha

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